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Candidatura Professor Nolasco


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O problema foi resolvido

Candidatura a Presidente do Conselho Pedagógico

da Faculdade de Ciências Médicas

Estando anunciadas as eleições para a Presidência do Conselho Pedagógico da Faculdade, venho manifestar publicamente a decisão de me candidatar a este cargo, e contribuir para a realização de um conjunto de tarefas que julgo essenciais nos próximos 3 anos.

São quatro as principais razões que me levam a candidatar à Presidência do Conselho Pedagógico:

  1. Em primeiro lugar porque nos encontramos actualmente numa fase decisiva da evolução do Ensino Médico em Portugal. Com efeito, dispomos pela primeira vez no nosso País de uma definição precisa dos Objectivos do Curso de Medicina, com directivas sobre o que o Estudante de Medicina deve conhecer e saber fazer quando termina o seu Curso, conforme expresso nos dois relatórios elaborados recentemente no nosso País (vide relatório sobre “Graduate Outcomes” e “Preparation for Practice”).

Compete agora às Faculdades e as seus Órgãos implementar as conclusões e recomendações. Parte significativa desta tarefa estará a cargo do Conselho Pedagógico (obviamente em articulação com os restantes Órgãos), promovendo o ajustamento dos “curricula” e a introdução de objectivos e gestos ou procedimentos.

  1. Em segundo lugar porque a vertente clínica do Curso de Medicina na nossa Faculdade foi submetida a alterações profundas nos últimos anos. Modificou-se a organização e sobretudo a forma de aprender no Ciclo Clínico, e outras modificações estão em curso no 3º ano. Os Protocolos com os Hospitais e Centros de Saúde com que nos articulamos estão aprovados e em funcionamento. A organização destas novas formas e possibilidades de aprender será seguramente uma da principais tarefas do Conselho Pedagógico.

Assim é necessário proceder, por um lado, à avaliação do sucesso destas modificações (o que pessoalmente me parece indiscutível, mas é indispensável demonstrar), e por outro lado, procurar melhorá-las (aumentando por exemplo a formação prática em áreas como a reanimação/ suporte de vida e a prescrição terapêutica nas diferentes situações clínicas).

É necessário ainda estender a mudança ao Ciclo Básico e Pré Clínico, de forma a que o Aluno a partir do 4º ano se dedique exclusivamente à formação prática em regime de “rotações clínicas”, sendo preparado para assumir novas responsabilidades no 6º ano.

Este último ano não deverá ser entendido como destinado a “aprender”, mas antes a executar o que anteriormente foi aprendido.

  1. Em terceiro lugar porque a internacionalização e interpenetração da Formação Médica nas diversas Universidades Europeias, embora ainda longe de estar concretizada, é um pressuposto já claramente assumido por todas as partes, e ligado às alterações resultantes do “Processo de Bolonha”. Antevê-se a altura em que o Aluno, no primeiro ano do Curso, escolhe qual o caminho e formação que irá percorrer, e sobretudo quais as Faculdades que irá frequentar, baseado em indicadores comuns a todas as Faculdades Europeias.

Irá caber ao Conselho Pedagógico preparar esta evolução, e ajudar a colocar a nossa Faculdade no trajecto Internacional.

  1. Em quarto lugar porque o Ensino Médico “Teórico” vai ser objecto de constrangimentos sendo substituído em boa parte pelo Ensino Prático Tutorial e pela “Aprendizagem pela Prática”. A utilização do “e-learning” e dos recursos informáticos irá permitir que se proceda à expansão da formação prática, sem diminuir a qualidade dos conhecimentos teóricos transmitidos ou disponibilizados. Caberá ao Conselho Pedagógico implementar este projecto

Estas razões representam desafios essenciais para todos nós, Alunos e Docentes, mas que estou certo seremos capazes, em conjunto, de ultrapassar.

Irá competir-me, se for eleito, manter a dinâmica necessária à resolução dos desafios acima indicados, em articulação com todos, pertençam ou não ao Conselho Pedagógico, e particularmente com os diversos Órgãos da Faculdade e com a Associação de Estudantes.

Lisboa, 21 de Setembro de 2005

Fernando Nolasco

fnolasco.med2@fcm.unl.pt

Programa proposto para o Conselho Pedagógico:

As competências do Conselho Pedagógico são vastas, competindo-lhe coordenar e organizar a vertente pedagógica do Ensino. Compete ainda a este Conselho avaliar o sucesso ou insucesso do Ensino realizado, e propor as modificações daí decorrentes.

No entanto, para além destas acções, existe um conjunto de medidas concretas que considero de introdução imprescindível:

1. No campo da Organização Pedagógica:

1.1. Melhorar o acesso à Informação

1.2. Melhorar a integração das Disciplinas

1.3. Antecipar e melhorar o contacto com a actividade clínica

1.4. Criar áreas de conteúdo opcional

1.5. Melhorar a Actividade Pedagógica

2. No campo da Investigação: estimular a participação dos Alunos

3. No campo Internacional: Promover o intercâmbio e a abertura ao exterior

Desenvolvimento das Medidas Propostas:

1. No campo da Organização Pedagógica:

1.1. Melhorar acesso à Informação

· transformar a INTRANET da Faculdade na principal plataforma de contacto permanente entre alunos e docentes (com colocação “on-line” de anúncios, organização, sumários, classificações, conteúdos, etc.)

· melhorar a sua operacionalização (nomeadamente no que diz respeito à estrutura de cada ano do curso)

· criação de página da INTRANET comum a cada ano do curso a cargo da respectiva Comissão Pedagógica

· colocação de conteúdos das Disciplinas na INTRANET (aulas, slides, links para artigos, etc.) de forma a permitir complementar o Ensino Teórico e Prático

· criação de página de actualização bibliográfica permanente, onde serão colocados mensalmente “links” para artigos recém publicados, de importância para cada Disciplina. A selecção e organização estará a cargo das Disciplinas e da Comissão Pedagógica de cada ano do curso

· desenvolvimento da possibilidade de acesso aos recurso da Biblioteca da Faculdade fora das instalações da Faculdade, utilizando as “passwords” do SIOI atribuídas a todos os Docentes e Discentes

1.2. Melhorar a integração das Disciplinas

  • Promover a reavaliação dos Currículos de forma a evitar sobreposições de matérias
  • Melhorar a articulação horizontal e vertical das Disciplinas

1.3. Antecipar e melhorar o contacto com a actividade clínica

  • Promover a reformulação dos conteúdos dos 3 primeiros anos do Curso de forma a que o início de contacto com a actividade clínica seja antecipado
  • Promover a realização de acções de formação para desenvolvimento das capacidade de comunicação dos Alunos com os Doentes
  • Promover o ensino prático tutorial e a “aprendizagem pela prática”
  • Promover a formação para todos os alunos em Reanimação e Suporte de Vida
  • Consolidar a formação prática em regime de “rotações clínicas” no 4º e 5º ano
  • Consolidar a transformação do 6º ano em “Estágio de Aplicação Prática”
  • Promover a aplicação dos resultados e recomendações do Estudo “O Licenciado Médico em Portugal: Graduate Outcomes” coordenado pela Faculdade de Medicina de Lisboa
  • Aplicar as conclusões do estudo “Preparação para o Exercício Clínico” coordenado pela Faculdade de Ciências Médicas da UNL

1.4. Criar áreas de conteúdo opcional

  • A extensão das matérias e a sua constante evolução tornam essenciais a criação de possibilidades de estudo de áreas opcionais, a serem integradas no Currículo, com ponderação apropriada. Salientam-se os seguintes exemplos: Biologia Molecular, Organização e Gestão Hospitalar, Medicina de Emergência, Cuidados Intensivos.
  • Criação da possibilidade de Percursos Curriculares individualizados

1.5. Melhorar a Actividade Pedagógica (em articulação com o Departamento de Educação Médica)

  • Promover o desenvolvimento de processos de avaliação e melhoria da actividade pedagógica ao nível de cada ano e Disciplina, utilizando indicadores (ex.: inquéritos, resultados da disciplina, etc.), a serem executados anualmente
  • Promover a melhoria da formação pedagógica dos Docentes,
  • Promover a melhoria das capacidades de aprendizagem e organização de estudo dos Alunos, através de acções de formação de curta duração, iniciando-se no 1º ano do Curso

2. No campo da Investigação: Estimular a participação dos Alunos

  • Promover a realização de Projectos de Investigação da autoria de Alunos (anuais ou semestrais), sob orientação dos Departamentos da Faculdade, e dispondo de financiamento próprio.
  • Os resultados destes trabalhos de Investigação serão objecto de Apresentação Pública e Publicação

3. No campo Internacional: Promover o intercâmbio e a abertura ao exterior:

  • Promover a articulação institucional entre diversos anos (ou áreas) do Curso e Faculdades de Medicina da UE ou USA, em articulação com o programa ERASMUS ou similar, de forma a ser possível estabelecer parcerias estáveis para o Ensino
  • Acompanhamento e participação no Processo de Bolonha

Lisboa, 21 de Setembro de 2005

Fernando Nolasco

fnolasco.med2@fcm.unl.pt


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