Exame de acesso à especialidade para os actuais alunos do 6º ano
Published quinta-feira, julho 07, 2005 by Informação e Imagem | E-mail this post
Por consequência da indefinição da data do exame de acesso à especialidade para os actuais alunos do 6º e após várias reuniões (infrutíferas) entre as partes (ANEM, Min-saúde, CNMI e ANMI), a ANEM decidiu tomar algumas formas de luta na tentativa de demonstrar o descontentamento por parte dos estudantes de medicina por este impasse inadmissível.
Uma das formas de protesto pensadas é o constante contacto por parte dos estudantes de medicina em geral com o ministério da saúde, através do endereço de e-mail e números de telefone, com vista a demonstrar a urgência da fixação de uma data para o referido exame. Espera-se que com os inúmeros contactos diários o ministério da saúde se aperceba da gravidade do problema, o que até agora parece não ter acontecido.
Os contactos do Ministério da Saúde, DMRS, são:Av. João Crisóstomo, n.º 91049-062 LISBOATel. 21 3305000Fax 21 3305003Linha Azul 21 3142675
dmrs@dmrs.min-saude.ptLiguem as vezes que acharem necessárias!!
Esperam-se comentários vossos e ideias sobre formas de luta!! Há que dar a conhecer à população em geral e em especial à população médica este problema.
Não deixes de ler o comunicado da ANEM em
www.anemblog.blogspot.com
Hoje em conversa de jantar entre amigos, um dos quais também finalista de Medicina (mas de Sta. Maria), chegou-se à ideia compartilhada de que enviar e-mails, cartas, etc., e telefonar para o ministério poderá não ter o efeito persuasivo por falta de visibilidade pública. Assim, propõem-se não só cartas ao minitério explanando a situação, mas também ao primeiro-ministro, ao marcelo rebelo de sousa (se ele falasse disso num dos programas de domingo seria o início da decisão), aos líderes da oposição (que só agradecerão um motivo de crítica) e, se for caso, artigos de opinião para os jornais de maior tiragem (não esqueçamos que é a primeira coisa que um político lê de manhã para saber do que se defender à tarde). Passando uma ideia de «bandalheira» do novo governo, que quer ser «aquele que faz», poder-se-á infiltrar uma imagem negativa e, através disso, tornar mais célere o processo empatado em não se sabe muito bem o quê. Este meio de luta resulta não de uma atitude belicosa, mas de aturada espera de um ministério que «fala, fala...» e que culminou num infeliz esgotamento de vias menos contestatárias. Parece-me francamente necessária esta atitude para tomada de posição - ou quanto tempo mais adiaremos o futuro?
Surgiu a ideia por parte dos dirientes da ANEM, CNMI e ANMI em criar uma carta que cada interno ou aluno poderia enviar ao MS, manifestando desta forma o seu descontentamento e exigências de forma uniforme. Seria uma fonte de pressão e também uma prova de união entre internos e alunos.
Pretende-se que uma vez essa carta esteja elaborada ela seja disponibilizada para que todos a possam imprimir em casa e endereçá-la em seguida ao Ministério da Saúde para uma morada/fax oportunamente disponibilizado. Alem desta carta a ANEM está a pensar em outras medidas tais como a colocação de "publicidade" em jornais na secção do procura-se/precisa-se com mensagens do género: "procura-se quem saiba quando é que os estuntes vão fazer o seu exame de especialidade" ou "precisa-se que o MS tome decisões quanto às datas do exame de especialidade" etc...
A ANEM está também a apelar a figuras publicas para que se manifestem publicamente contra esta indefinição, apelando ao adiamento do exame.
Contamos com o vosso contributo para a carta, para as mensagens e outras sugestões.